Abrem-se as portas. As linhas são preparadas e o som das agulhas batendo nas máquinas, guiadas pelos únicos quatro funcionários, parecem costurar a história que seria escrita pelos próximos 40 anos. Após dois anos, as costuras, que antes eram para outras, se tornam próprias e de alto padrão, originando uma das maiores marcas do país.

Um espaço físico se materializa. A Ricardo Almeida não só torna-se uma potência, mas uma tendência para a geração de “Explode Coração” que foi presenteada com a inovação de “três botões”. As passarelas se abrem e Fernando de Barros inspira a cada passo que nela passa, transformando-a em grãos de areia em seu ano seguinte agora, aos pés de Milton Nascimento, Raul Cortez e Ney Latorraca unidos para um “pôr do sol”.

Novo século. Os anos 2000 chegam revolucionando com rostos encapuzados e mulheres nas passarelas. Gisele é o nome dela. Mas as semanas de moda se tornam passado e a tecnologia agora é o futuro, materializando-se em uma nova fábrica amplificando a arte de produzir e conduzindo a Ricardo Almeida para seu um quarto de século, celebrado no cerne da arte em São Paulo, o MASP.

O esporte. A competição se torna sob medida quando RA se ambienta em um torneio de rugby, mas a agulha segue a bola quando a seleção brasileira vai a Rússia e, mesmo após um vírus isolar o mundo por quase dois anos, a excelência da Ricardo Almeida permanece até quando levada ao calor do Catar.

40 anos costurados Vestindo gerações com a colaboração de 800 funcionários. Se solidificando e crescendo de forma constante para a construção de uma marca de referência nacional, se tornando não só uma marca, mas um conceito.

As agulhas seguem batendo nas máquinas e o volume só vem aumentando na costura de uma história que só está começando.